terça-feira, 23 de junho de 2009

Alright Still [2]

Incrível como voltar do Parque do Povo me dá uma inspiração imensa a ponto de chegar aqui pra escrever minhas bobagens (pq ultimamente só tem saido bobagem sobre fuckin' relationships that didnt go so well), but whatever, vamos falar do meu São João! Não que São João seja lá uma data super importante que eu grave no meu calendário, mas sempre ocorre alguma coisa interessante que pode-se ser comentada.. Por exemplo, a 2 anos atrás estava eu chorando porque tinha acabado com meu namoro-de-1-dia, até que recebi o convite pra ir pra casa de uma amiga, onde encontro um antigo paquerinha e subitamente a dor passa (é, mania de substituição)... No outro ano, já namorando, passei uma das noites inesquecíveis com meu ex-namorado, com direito a deitar no colo, ficar fazendo carinho até tarde, chocolate quente, beijinhos e felicidade total... E esse ano, estou eu solteira, marcando com a ex do primeiro menino citado aqui (o que eu tava chorando por ele, hahaha), descobrindo que as coisas realmente perdem a graça e pra fechar com chave de ouro acabo vendo meu ex, sentindo abuso e fingindo nunca ter visto na vida. É, as coisas REALMENTE mudam.
Mudança. Porque nunca pensei em passar um São João no Parque do Povo... São João sempre foi sinônimo de família, amigos, tranquilidade... E não de ir ver um monte de prego bebendo, forró-merda tocando e um cheiro insuportável de xixi (não sei porque o povo gosta tanto do portal, ali é o fim), só que, por incrível que pareça, parque do povo nesse ano me pareceu a opção mais plausível! Mesmo sabendo de todas as consequências de se ir pra lá, mesmo saindo da casa da minha tia (onde minha família se encontrava) pra ir me submeter a essa situação degradante. Além disso, mudanças ocorreram em diversos niveis: da mesma forma que eu olhei com cara de nojo pra pessoa que a exatamente 1 ano atrás eu não me imaginaria viver sem, vejo que cheguei num estado de perder o interesse por alguém que no dia anterior parecia a melhor oportunidade, algo que é realmente frustrante. O que mais me toca nisso tudo é que é como se tudo tivesse perdido a graça depois dele, ou que eu ainda esteja ligada ao 'cara que eu olhei com nojo' a ponto de não conseguir sentir nenhum estimulo com outra pessoa. É, seria isso o apíce do fim? Porque não conseguir se relacionar psicologicamente ainda vai, já que pra entrar nessa área da minha vida tem que escavar muito até que se ache uma entrada (coisa que ninguém tá afim de fazer, hahaha, pelo que tenho observado), mas chegar até a parte física? Quer coisa mais decadente do que isso? Quero só ver até onde essa falta de vontade vai chegar, porque se já atingiu até isso, vou virar uma pedra anti-social que não responde a nenhum estimulo...
Nesse ponto, a velha questão de sempre retorna: sempre vai existir alguém que vai quebrar suas barreiras... mas cadê, home, essa pessoa? Se eu for registrando cada desilusão que vem ocorrendo, o blog vai se tornar uma merdinha emo deplorável... A necessidade de acontecer algo novo me atormenta. Mudanças, no aspecto geral da minha vida, porque 'do que eu preciso é lembrar, me ver antes de te ter e de ser teu, o que eu fazia, o que eu queria, o que mais, que alguma coisa a gente tem que amar, mas o quê? não sei mais!', afinal, tá foda ficar vendo série pra esquecer das merdas. Sempre chega a hora de deitar a cabeça no travesseiro e pensar 'carai, what the fuckin PORRA is that?'

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