sábado, 27 de junho de 2009

Don't let the sun be the one to change you.

Depois de aproximadamente 4 meses e 18 dias saindo sempre que possível (leia-se todas as sextas e sábado, além dos possíveis feriados), passei uma noite em casa! 'Nossa, grandes merda' você deve estar pensando, mas vamos analisar a situação pacientemente, até porque, qualquer pessoa que vá analisar meu perfil vai perceber que sou muito mais ficar em casa vendo filme do que ir pro PP (ou cachaçaria) beber até 3hrs da manhã e acabar tendo uma ressaca de não querer sair da cama (ressaca-consciência-pesada-fiz-merda é especialidade da casa).
Anyway, cheguei a conclusão que meu desespero pra sair de casa todo fim de semana se deve ao término do meu relacionamento (putaquepariu agora eu só falo disso, tô o fim mesmo), devido ao fato de ter andando perdida e todo aquele blábláblá que quem me conhece já ouviu horrores. Mas enfim, o fato é que por estar saindo todos os fins de semana (e feriados!), acabei me ferrando no colégio, já que passava meu fim de semana saindo e com ressaca (descobri o que era preguiça pra estudar não tendo literalmente nada mais útil pra fazer depois disso), fui pra 14 recuperações no semestre (50 físicas + 10 químicas + 90 matemáticas + 23 biologias e até mesmo gramática!), não sabia o que era ler um livro sem ser 'obrigada', não via um filme fazia eras e já não aguentava olhar pra minha lista de música e descobrir que não tinha nada novo... sem contar temporadas de lost, the big bang theory e tantas outras que eu não tinha visto.
Mas hoje, finalmente decidi ficar em casa! Foi difícil, admito, principalmente levando em conta que foi o último Sábado antes de acabar o parque do povo, a única coisa que me prendia a ficar em casa era a preguiça de me levantar e os filmes interessantes que eu tinha criado vergonha na cara pra ir locar (peguei 210938123x o celular e por pouco não liguei desesperada pro povo 'BORA SAAIIR!'). Whatever, o que importa é que fiquei, vi 2 filmes muito bons ('little miss sunshine' e 'o ano em que meus pais sairam de férias', recomendo), tirei 90112 fotos e comecei a navegar pela internet, baixando séries, bob dylan e descobrindo blogs interessantes.
Mas o que realmente me fez vir aqui escrever (além da súbita inspiração que me dá lendo blogs engraçados, onde eu juro que sei fazer a mesma coisa e enr, definitivamente não sei), foi o fato de que OH MY GOSH, wtf geração é essa? Descobri que não fazia ideia da utilidade de um twitter (ou inutilidade, whatever), que não apenas não sei qual é a graça do 'meldels' e 'comofas/' mas também não tenho um facebook, mas tirando o lado das coisas da galera moderninha-tosca, descobri que não sei milhões de novidades geeks/nerds que a algum tempo atrás eu seria a primeira a usar ou críticar... O fato é que acabo de descobrir que tô ficando excluída até mesmo do círculo social que me sentia melhor (geeks, nerds, cdfs, enfim..) a troco de q? Aliás, a troco de que eu deixei minhas noites felizes na cadeira do pc? E ao mesmo tempo me pergunto o que é mais ridiculo, reagir da forma como eu reagi, saindo pra todo canto só pra não parar e se encontrar sozinha, ou ficar em casa no pc relembrando besteira e escrevendo cuzice em fotolog/blog?...
Que seja, o fato é que esse post é pra anunciar (pra me afirmar, na verdade), que a velha ana voltou, claro que não vou deixar de sair (amanhã tem pp, hahahaha), mas obviamente vou parar de falar de fuckin' relationSHITS nesse blog e debater coisas mais interessantes... Claro, quando aparecerem coisas interessantes, que como já mencionei no outro post, espero ansiosamente que apareçam logo.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Alright Still [2]

Incrível como voltar do Parque do Povo me dá uma inspiração imensa a ponto de chegar aqui pra escrever minhas bobagens (pq ultimamente só tem saido bobagem sobre fuckin' relationships that didnt go so well), but whatever, vamos falar do meu São João! Não que São João seja lá uma data super importante que eu grave no meu calendário, mas sempre ocorre alguma coisa interessante que pode-se ser comentada.. Por exemplo, a 2 anos atrás estava eu chorando porque tinha acabado com meu namoro-de-1-dia, até que recebi o convite pra ir pra casa de uma amiga, onde encontro um antigo paquerinha e subitamente a dor passa (é, mania de substituição)... No outro ano, já namorando, passei uma das noites inesquecíveis com meu ex-namorado, com direito a deitar no colo, ficar fazendo carinho até tarde, chocolate quente, beijinhos e felicidade total... E esse ano, estou eu solteira, marcando com a ex do primeiro menino citado aqui (o que eu tava chorando por ele, hahaha), descobrindo que as coisas realmente perdem a graça e pra fechar com chave de ouro acabo vendo meu ex, sentindo abuso e fingindo nunca ter visto na vida. É, as coisas REALMENTE mudam.
Mudança. Porque nunca pensei em passar um São João no Parque do Povo... São João sempre foi sinônimo de família, amigos, tranquilidade... E não de ir ver um monte de prego bebendo, forró-merda tocando e um cheiro insuportável de xixi (não sei porque o povo gosta tanto do portal, ali é o fim), só que, por incrível que pareça, parque do povo nesse ano me pareceu a opção mais plausível! Mesmo sabendo de todas as consequências de se ir pra lá, mesmo saindo da casa da minha tia (onde minha família se encontrava) pra ir me submeter a essa situação degradante. Além disso, mudanças ocorreram em diversos niveis: da mesma forma que eu olhei com cara de nojo pra pessoa que a exatamente 1 ano atrás eu não me imaginaria viver sem, vejo que cheguei num estado de perder o interesse por alguém que no dia anterior parecia a melhor oportunidade, algo que é realmente frustrante. O que mais me toca nisso tudo é que é como se tudo tivesse perdido a graça depois dele, ou que eu ainda esteja ligada ao 'cara que eu olhei com nojo' a ponto de não conseguir sentir nenhum estimulo com outra pessoa. É, seria isso o apíce do fim? Porque não conseguir se relacionar psicologicamente ainda vai, já que pra entrar nessa área da minha vida tem que escavar muito até que se ache uma entrada (coisa que ninguém tá afim de fazer, hahaha, pelo que tenho observado), mas chegar até a parte física? Quer coisa mais decadente do que isso? Quero só ver até onde essa falta de vontade vai chegar, porque se já atingiu até isso, vou virar uma pedra anti-social que não responde a nenhum estimulo...
Nesse ponto, a velha questão de sempre retorna: sempre vai existir alguém que vai quebrar suas barreiras... mas cadê, home, essa pessoa? Se eu for registrando cada desilusão que vem ocorrendo, o blog vai se tornar uma merdinha emo deplorável... A necessidade de acontecer algo novo me atormenta. Mudanças, no aspecto geral da minha vida, porque 'do que eu preciso é lembrar, me ver antes de te ter e de ser teu, o que eu fazia, o que eu queria, o que mais, que alguma coisa a gente tem que amar, mas o quê? não sei mais!', afinal, tá foda ficar vendo série pra esquecer das merdas. Sempre chega a hora de deitar a cabeça no travesseiro e pensar 'carai, what the fuckin PORRA is that?'

sábado, 13 de junho de 2009

The Same Old Fears.

Ia fazer uma fase 'alright still', já que as coisas estavam num estágio que dava pra aguentar... Mas parece que, realmente, tudo explodiu e caiu aos pedaços, onde eu fui a bomba e o 'estopim' de cada situação.
Ando perdida, desligada e definitivamente sem saber que rumo tomar. É incrível como o término de um relacionamento pode mudar tanto alguém, seja pra melhor ou pra pior, ao ponto de você se tornar tudo aquilo que você detestava. Fiquei perdida, tentei me encontrar em tudo aquilo que eu não sou nem nunca fui, em outras pessoas, em outras conversas, em outros 'jeitos' de ser que não condizem com a guria chatinha e abusada que vos escreve. Busquei outros locais, outros pensamentos, bebidas e.. pra que? No final de tudo as mesmas perguntas, o mesmo fim... A mesma confusão por não entender como funciona todo esse sistema em que hipocrisia é a palavra de ordem e foda-se quem achar ruim.
Talvez realmente eu tenha errado em deixar uma das coisas mais fodas que aconteceram comigo ir embora (ou, no caso, expulsá-la), e no final descobrir que o resto não era tão importante quanto eu pensava... Talvez eu realmente tenha errado em fazer com que 1 ano de construção fosse pro inferno por 'detalhes', 1 ano de intimidade (brincadeiras, cheiros, vontades.. tudo) acabasse por algo que eu nem sequer tive confirmação.. talvez eu tenha errado em ser tão influenciada e ter julgado tanto alguém que evitou me julgar durante tanto tempo... Talvez eu tenha sido/seja ingenua em ainda acreditar que aquilo tudo era perfeito e que nunca vou conseguir construir nada semelhante novamente... Quem sabe? No final, acho que nunca vou saber se fiz certo ou errado... Sei que me arrependo. Me arrependo de ter deixado tudo de lado, de ter destruído algo que demorou tanto, que era, realmente, algo tão importante pra mim, a ponto de ter me visto tão deslocada depois do final.
Não sei exatamente o porque de escrever isso agora, 4 meses depois do ocorrido, quando tantas pessoas já passaram por ambas as vidas e tudo nem sequer 'importa' mais. Mas sei lá, pra mim importa. Importa perceber que a gente pode sim se arrepender de confiar tantos nos outros e não enxergar que a única pessoa que esteve do seu lado durante tantos momentos só foi chutada por você... Importa perceber que você pode estar agindo como alguém egoísta e nem sequer reparar, durante tanto tempo, em tantos momentos, magoando alguém que no final era tão importante e só você não chegou a enxergar.
É ilusão pensar que a situação podia ser diferente ou que ainda pode mudar. Tudo já acabou e fui eu que 'fiz' isso... Só que simplesmente não entendo porque ainda resisto tanto em engavetar a história e esquecer... Afinal, passaram-se 4 meses e é como se nenhum sentimento tivesse mudado, cadê o famoso 'tempo que muda tudo'? Será que eu vou ter que esperar me ver interessada em outra pessoa pra poder esquecer? Sei lá, acho que o ponto, no final, é o mesmo: o fim chegou, todo mundo percebeu e eu, pra variar, tô atrasada.
Depois de tantas mudanças, depois de esperar tanto, me pergunto.. o que fazer agora?