segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

I love you sometimes always never.

Inconstância. Talvez seja isso que eu esteja passando, ou simplesmente uma característica minha apurada, no momento. Ao passo que aproximadamente uma hora atrás escrevo um post estilo crônica, irônico e divertido, o momento passa, deixando um vazio. E nesse vazio tenho residido. Não é o tom de férias e o ócio que acompanha, talvez tenha a ver com o fato do fim do ano se aproximar (e, realmente, a nostalgia tende a se tornar cada vez mais forte, até que o sentimento se rompe em lágrimas, ao passar do ano, entre tantos fogos de artifício), talvez o fato dos meus sweet sixteen estarem realmente acabando (infelizmente, felizmente acabando..), mas principalmente, o que me deixa nesse vácuo profundo em que todas as palavras se perdem e escrever aqui já não me alivia é essa falta de objetivo... ou de tantos, vários, que dificulta a mínima realização, por achar que os poucos que consigo não são o bastante, não me completam.
Angustiante saber que meus sweet sixteen estão prestes a acabar e tantas coisas não foram realizadas. Não apenas porque sempre gostei dos 16 anos, uma idade tão intermediaria e linda... Mas também por descobrir novamente que algumas partes do crescimento que desejava não é assim tão bonito quanto se pensava. É difícil perceber que meu ano tão 'badalado' e cheio de besteiras que tanto sonhei em fazer, todas as noites na cachaçaria, no parque do povo, no bronx, no tenebra, todas as bebedeiras incontáveis, na casa dos amigos ou whatever, tudo que foi feito... Foram colocadas sobre um pano de fundo onde há um vazio gigantesco que não sei definitivamente quando surgiu. Essa falta de algo acaba me tornando inerte ao que possa levar.
E na medida em que o tempo avança, que as coisas tomam destinos, mergulho nesse mar morto cada dia mais. Não tão somente pela idade, pelo 3o ano, pelos cursos e decisões prestes a serem tomadas, mas por olhar pra essa liberdade recém conquistada e me perguntar o que fazer dela. Que destino dá a meus princípios ainda não completamente formados, passivos de serem modificados, tantas filosofias e meios de ver observar o mundo e, ainda assim, não haver uma que meu atraia a ponto de adquirir uma posição. É como se nessa mudança de idade eu quisesse ficar ainda no estágio de escuta, de mera observadora nas discussões que me cercam... Continuar na velha relatividade, acreditando que tudo é passivo de mudança e não há necessidade de se assumir uma postura (ao menos não ainda). Só que, aos 17 anos, em um momento em que suas decisões viram protagonista da sua vida, mostrando que agora é com você que as rédeas estão, torna-se difícil continuar nesse meio de ver o mundo, nesse comodismo, just looking.
E é nesse ponto que a inconstância retorna. A relatividade vem daí. A mudança de humor, de pensamentos e ways of(f) see our life, se torna um embaralhado gigante e faz com que os sentimentos sejam os mais diversificados. Os milhares de pensamentos e assuntos que decorrem de um tópico apenas fazem com que sua cabeça gire, que posts como este fiquem uma bagunça de conteúdos e temas, mudanças estranhas de pensamentos e falta de coerência, talvez porque tudo anda assim, sem um rumo... Talvez porque a vida seja assim inconstante e isso seja o tom de emoção que há na mesma... Talvez porque, realmente, pôr em cheque o que se pensa faz-se necessário cada momento e mudar não seja um problema, mas até que ponto?
Principalmente por ser alguém de extremos, as coisas tendem a me irritar. Viver nesse talvez, nesse cansaço de nunca tomar uma decisão concreta, de passar a vida devaneando sobre o passado que deveria servir de parâmetro pra não cometer erros no futuro... Parece que o momento passou, that I missed the starting gun, que eu sou a Carolina que ficou na janela observando a banda passar.
A vontade de ter mais tempo pra pensar, pra decidir, de parar no momento e analisar minha vida. And, in the other hand, aquela velha vontade de tomar uma posição, começar a agir até que essas dúvidas passem.
Talvez com o tempo isso passe... Talvez não. Sei que agora, nesse momento, está escuro, está chovendo. E fica difícil decidir que palavras usar quando não há o que defender e há tanto no que pensar.


'It's growing cold
I'm growing old
Is this the only way to see the fire?
It's raining...'

@ Porcupine Tree.

domingo, 18 de outubro de 2009

Let's get together and talk about the modern age.

"We are the middle children of history, with no purpose or place. we have no great war, no great depression. Our great war is a spiritual war, our great depression is our lives"
- Fight Club.

O interessante de se observar em situações como a que vivi ontem é, além das consequências, as causas para que não só eu estivesse naquela situação mas também as possíveis razões das outras pessoas.
Tento, realmente, acreditar que todos eles vêem um sentido naquele lugar, naquele estado de espírito e em toda aquela quebra de 'leis' e 'regras', não apenas como um sentido de se rebelar contra nada (apesar de que isso já demonstra uma filosofia perpassada hoje em dia), mas sim como algo que está presente na juventude de hoje, na nossa geração, no nosso desespero, já que 'nossa grande depressão é a nossa vida'. Se estar ali significar se rebelar contra a vida sem sentido que temos, então já são justificáveis tais atos (se bem que, seguindo mesma lógica, seria justificável tirar a própria vida, por não ver sentido algum).
Filhos de classe média/alta, escondidos atrás de um cigarro e/ou uma bebida, algumas crianças em espírito, adultos na idade e vice-versa (como a traduzir que hoje em dia a idade não significa absolutamente nada), utilizando de atos para se rebelar ou simplesmente demonstrando que, pra eles, seu pensamento é tão contrário contra tudo que ouvimos falar todos os dias que aquilo tudo se tornou normal, nada mais nada menos do que diversão, não sendo uma forma de se manifestar diretamente, apenas demonstrando que suas ideologias vão, verdadeiramente, contra tudo que propaga a velha ética e moral.
E então, me vejo com uma latinha e um cigarro em mãos, escutando aquelas músicas que têm um sentido que vai além de um ritmo agradável ou uma letra bonita, mas uma forma de protestar contra a falta de sentido, a falta de procura do próprio sentido pelo senso comum, pela velha massa. Deparo-me com as imagens daquela noite, com pessoas fumando ‘um’ publicamente (absolutamente normal?), com alguém barrando a menina de 16 anos de comprar cerveja (eu? prefiro interpretar que moralismo falso não existe apenas no colégio ou em casa), pessoas curtindo a noite, pessoas conversando sobre tudo aquilo que nos cerca - "let's get together and talk about the modern age" @ rilo killey - outras pensando na próxima forma de impressionar seus amigos, outras perguntando porque estão ali, outras fugindo de seus problemas, outras tentando encontrar o sentido em suas drogas, em seus amores (de um dia ou de anos, whatever, tentando encontrar em outro ser humano), em suas falsas ilusões criadas pra diminuir essa angustia que nos cerca todos os dias e tende a permanecer até que tudo isso acabe (ou não - e isso nos remete a outras questões intrinsecamente ligadas as primeiras.. para onde vamos?), em suas religiões, em tudo aquela 'ideologia' formada pra que nos convencemos de que tudo é assim e não podemos mudar (ou, para alguns, que podemos.. e isso também é uma forma de se encontrar).
Me vejo pensando, então, naquele momento exato. Não do inicio da noite, não da subida pra o outro bar, não na conversa com uma menina que fugiu de casa (procurando o que?), não dos conselhos... Mas daquele exato momento. Pessoas pulando, cantando, como se fosse o clímax de um filme, o ápice da noite. Milhões de universos que diariamente são julgados, em suas próprias visões, em suas depressões pessoais, nesse "misto quente" de angustias, explicações, problemas, felicidades/alegria, noções de liberdade, de amor (seja lá o que isso signifique pra cada um deles, no fim das contas).
E entendo. Entendo que nem todos ali pensam nisso, nem todos já pararam pra observar o êxtase do outro, ou até mesmo o outro em si... Nem todos ao menos buscaram o significado do que realmente seria a essência. E me pergunto.. Qual o significado daquilo tudo pra mim, daquele cigarro na mão, daquela latinha, daqueles pensamentos mal-elaborados, desse post, dessa falta de objetivo, dessa música (explosions in the sky), dessa depressão que vivemos e tentamos preencher com alguém, com positividade, com alegrias passageiras. Nem todos tem essa literatura. E seria ela, boa ou ruim no fim das contas? E, afinal, o que é bom e ruim?
Então esqueço, volto a encarar tudo de frente, porque se esconder atrás de algo não me agrada. E a literatura, ou a arte em si, a filosofia.. As mesmas que me fizeram chegar nesse estado, nesse ponto sem equilíbrio ou lógica... Me acalmam, simplesmente. Me fazem acreditar que não estou sozinha, que ainda que ninguém queira me acompanhar ou viver essa aventura comigo, posso contar com estas duas, com seus autores, com seus maravilhosos universos que de uma forma ou de outra tendem a me entender. Ou que não entendam, o fato é que vivo tentando me entender e quando não me encontro sozinha, volto pra estas duas que sempre me acham, always there. Obrigada, pai, obrigada, mãe, por, além de tudo, me apresentar essas duas que sempre irão estar comigo, apesar de me deixarem nesse estado lamentável de post de blog pra se expressar... Porque, no fim, elas sempre me ajudam. Fazem ver que, apesar de tudo, com este universo cheio de universos e pensamentos confusos tudo é extremamente incrível e viver essa 'aventura' não é apenas algo doloroso, mas prazeroso ao extremo, se vivenciadas com a 'ajuda' dessas duas.
É, concordo ao passo que discordo com a frase que ‘ser ignorante é ser mais feliz’, porque, sinceramente, depois que se conhece a luz ninguém quer voltar ao estado mediocre de se estar preso em uma caverna. Porque talvez esse seja o MEU sentido, no final. Conhecer, explorar, sentir todas as dores e prazeres que a vida pode proporcionar, refletir, questionar e além de tudo SE questionar... Talvez essas paradas aleatórias e estranhas no meio da noite que dêem sentido pra que tudo se torne belo, ou ao menos agradável. Para que tudo não passe apenas de uma forma de diversão, mas repleta de significados que se tornam essenciais, não apenas para que esse blog continue mas que haja alguma lógica ou graça na vida.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

almost by concretismo.

ela acorda olha o relógio pensa no dia pensa na prova se levanta vai no banheiro tira a roupa entra no box liga o chuveiro olha a água cair pensa nele molha o corpo passa shampoo passa sabonete enxágua o cabelo enxágua o corpo passa condicionador enxágua o cabelo sai do box coloca roupão se olha no espelho volta pro quarto tira o roupão se enxuga pensa nele veste a calcinha sutiãn camisa calça meia seca franja pensa nele coloca tenis sai do quarto toma suco come pão pensa nele escova os dentes pega os livros os cadernos vai pro carro sai de casa dá bom dia pensa nele para no sinal pensa nele pensa na prova pensa nas fórmulas olha o celular chega no colégio dá bom dia entra na sala dá bom dia senta numa cadeira pensa nele olha o celular pensa nele espera a aula começar pensa nele assiste as aulas pensa nele quer sair dali olha o celular pensa nele pensa na prova pega o outro caderno estuda outra matéria tenta prestar atenção conversa com alguém intervalo come um salgado conversa com alguém pensa nele pensa na prova escuta música revisa pra prova começa a prova vai pra sala vê as questões começa a resolver pensa nele outra questão 'como fazer essa?' pensa nele pensa nas questões pede cola recebe ou não fica impaciente resolve o resto pensa nele chuta alguma acaba a prova sai do colégio espera o carro vai conversando chega em casa come liga o computador assiste alguma coisa pensa nele olha orkut twitter fotolog vai pra sala estuda pensa nele pensa em entrar no msn desiste volta a estudar tem sono pensa nele dorme para de pensar nele.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Todos os dias. Desde o dia dez do segundo mês, ou do primeiro dia de uma nova vida, com uma intensidade extrema que até dá raiva. Em todos os momentos que me vem ao pensamento 'memórias boas'.. Mas principalmente quando me fazem lembrar das ruins. Já me arrependi, já me orgulhei, já achei que fosse natural, já achei que fosse tão fraca a ponto de não conseguir encarar nada, usando como escape. Já achei que fui forte, que aguentei até a última ponta, mas aí relembro dos casos tão falados, dos contos de fadas perfeitamente românticos em que a mocinha passa por todas as provações pra ficar com aquele que.. Ama? Aliás, será essa a palavra certa? Me ponho a perguntar, tenho certeza, duvido, tenho raiva, enlouqueço, choro, esqueço.. por QUASE um dia. O engraçado é justamente isso, nunca consegui esquecer por mais de um dia. Todos os dias pensei, ainda que numa intensidade menor, ainda que só lembrando do nome, ainda que isso signifique passar meses sem notícias e o mínimo gesto de alguém lembrar, um gosto aleatório ou uma música, tocada num momento inapropriado, já que tudo que queria, inicialmente, era evitar... mas vi que não consigo.
Interessante, se é dessa forma, se não há como esquecer e a lembrança vai me perseguir, sem me deixar ter PAZ por tanto tempo, então porque continuar numa escolha como essa? E ponho em cheque, não somente por não obter respostas que se firmem por elas mesmas, mas porque quero, de alguma forma, construir um argumento que sustente minha idéia de que voltar não seria errado, que, no final, somos todos humanos, passou-se tempo, tive minhas diversões, por que não voltar praquele que amo? Esquecendo que o ser humano só encherga o que quer enchergar... Como tantas vezes não caí nessa, numa tentativa de manter alguma coisa que eu julgava me fazer bem. Me fazer bem? Conceito relativo, vamos por pausa e pensar. De verdade. O que não te faz bem pode ser o que ME faz bem e às vezes acho que viver de amor (amor?) é algo completamente natural e que não se trata de uma obra romântica mas de uma naturalista forte, em que o ser humano tem que apegar-se as suas carências, necessidades e fraquezas tal qual o suposto 'amor', para esquecer do quão podre consegue ser, sem enchergar que esse mesmo amor é aquele que te tira o maior de todos os bens (ou não né).. a liberdade.
E chegamos a questão principal: o que é mais importante, liberdade ou amor? Porque, se fomos analisar, o ponto principal não é alguém que eu penso todos os dias ou dediquei um tempo da minha vida (ou, talvez, para mim esse seja o meu ponto principal.. infelizmente, definitivamente perdido).. mas o ponto DESSE POST é algo maior, é perguntar, realmente, o que te trás mais felicidade a tal liberdade ou o amar, ser independente ou depender, desejo ou ternura, durações curtas ou longas?
O fato é que vivo confusa, não consigo definir uma estrutura em questões tão complexas quanto essas e fico vagando entre os dois extremos de tais respostas que, no final, irão se explicar por si só.. seja no cansaço de querer adquirir algo (ou ao menos um dos dois), ou no comodismo, da desistência.
Eu só quero lembrar.. Que ainda penso. Ainda lembro. Mas não sei se ainda quero. E, afinal, que diferença teria? Se tem algo que aprendi é que nem tudo que a gente quer, podemos ter.. e que isso não se aplica só ao fato de que eu ainda não tenho minha aumejada liberdade.. mas também porque não posso, diversas vezes, ter o meu amor.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Too Little, Too Late.

I want you. I want you now! At this moment, talking about the philosophy, i want you asking me if i want drugs, i want you just looking at me, passing the teeths on my lips. i want you saying that I’m different, that I’m not like the other girls that you know.
I want you at the internet, saying that i have to stay calm, even dont really knowing me. i want you spending your time with me, talking shit and asking my secrets, i want you asking me whatever you like, i want you talking of nerdcast even i dont understanding at that moment. i want to meet, again, you and all your life.
I want you in my bedroom. i want you touching me here, there, everywhere. i want you here, with me, in the computer, saying stupid things so we wont think about anything that we cant do. i want you singing good bands, listen to jazz. i want you with me, i want you protecting me of the cold, i want you asking me to stay with you, all the moments, all the ways. i want you talking with me about nerd stuff. i want you with your red eyes looking for the horizon. i want you saying that i have to see some movie, or have to read some book. i want saying anything.
i just want you. everywhere. with me. now.



but i can't.

terça-feira, 14 de julho de 2009

I need some peace in the time of war.

Fim de férias, quando finalmente me sinto em paz, sou assaltada pela 2a vez no ano e provavelmente nunca mais vou ver nem a cor do celular, óculos (de sol e de grau), carteira e.. LIVRO (até isso, tá foda).
Ah, sei lá, tem hora que cansa. Cansa viver num país onde crime é banalizado e quando você vai fazer uma B.O. (pela milhonezima vez) o cara não faz questão de saber nem as características do assaltante, não importa a mínima (já que a polícia é tão filhadaputa que se eles conseguirem seus pertences com certeza não vão te entregar né? Vão ficar pra eles, afinal, o jeitinho brasileiro tá aí hein!), cansa observar que isso é tão corriqueiro que sua amiga já foi assaltada 2x no mesmo mês, que a outra nem anda mais com celular pra não ter o que passar mesmo etc etc etc. Cansa ter que escolher realmente o mais barato, o com menos funções, o que tenha menos utilidade (e aí não entra futilidade em querer comprar algo mais caro, mas apenas o fato de querer poder escutar uma mp3 na hora que bem entender, recurso que o celular oferece, por exemplo), cansa não poder andar com o que você adquire, cansa não poder sair na esquina, cansa viver dentro das grades de sua casa enquanto eles estão soltos por aí, banalizando tudo e matando quem tiver na frente.
É, admito que já fui mais 'liberal' e 'compreensiva'. Admito que já pensei em assaltantes como 'pobres coitados que a sociedade não foi justa, daí eles têm que assaltar pra trazer o pão de cada dia para casa, caso contrário quem dará?' mas sinceramente? cansa acreditar nisso e ter que virar as costas pro fato de que pegar um ônibus se torna uma operação super perigosa, já que a qualquer momento um cara pode te abordar e pegar todos os seus pertences (e ai de você se não tiver, principalmente se for mulher).
No final, não entendo porque ao invés de estar dormindo, tô perdendo meu tempo escrevendo essa revoltinha de guria que nunca foi assaltada antes (ou que já foi, pela 4a vez, e não aprendeu a lição ainda). Mas é que paro pra pensar.. Até onde isso vai? Vivemos uma guerra cívil no Brasil, no nosso cotidiano. Um local onde uma pessoa que morre de bala perdida é algo natural, onde uma chacina ocorre e ninguém acha absurdo ou se movimenta para fazer nada, realmente decepcionante. Política nem se fala, corrupção (ou roubo-mais-organizado, sinônimo) é tão natural que sinceramente já cansei de ao menos me interessar por tais assuntos. E, a parte disso, tá a ridicularidade e o sensacionalismo da mídia, é só observar que o caso de uma menina jogada de um andar é algo extremamente importante, capaz de mover montanhas por tal situação (e não tô aqui criticando isso, realmente é importante que se investigue, que se vá atrás) mas ao mesmo tempo a gente observa um cara matar 2 crianças, um pai e uma mãe com gêmeos (ou trigêmos? whatever) degolados, só sobreviver UMA criança por ter se escondido abaixo da cama e, hm, a globo só mencionar no Jornal Nacional e achar aquilo ali uma coisa natural. WTF? Que que houve? Não tem um escandalo político pra esconder agora? Ou eles não são de classe média pra poder se investigar tão afundo o caso? Será mesmo que a vida de tantas pessoas se tornou algo tão banal assim? Mídia sem ajudar em nada. Beleza, agora conta uma historinha que todo mundo se emociona e começa a chorar... Conta que o rei do pop morreu que todo mundo chora, mas se contar que uma criança morreu degolada ninguém tá nem aí, afinal, só virou estatística e não fez a mínima diferença na vida deles né?
Esse comodismo lidera a nação a troco de quê? A gente, classe média, já vive ferrada achando que um dia vai conseguir ter algo melhorzinho e beirar a classe alta, que tá aí esbajando dinheiro. Já a classe baixa, meu deus, não sei se dá pena ou raiva, galera sem oportunidade (ou com as mesmas, mas sem SABER ao menos como usufluir), sem educação, sem ética, achando que atirar em alguém é algo 'normal'. Que banalidade da morte/vida é essa? Olha ao ponto que se chega: achar que alguém morrer em um assalto, depois de ter entregue tudo, é natural. Agora me responda, viver num pais cujos valores perpassados são esses, tem algum futuro? Se não saber o que é ética e não ter um conjunto de BONS valores formados (que hoje estão sofrendo inversão) fosse apenas na classe baixa tudo bem, mas não é. É só olhar em volta, é só ver que seu amigo já passou a perna no outro por pura diversão, que você tem que ter cuidado até dentro de casa pra algum amiguinho não chegar e roubar algo de valor.
O que me deixa ainda mais triste numa situação como essa é observar que dificilmente algo vai mudar. Acreditar que o bandido 'um dia há de se lascar' numa providencia divina ou whatever não me satisfaz, nunca me deixou melhor acreditar no simples (im)provável. Cansa observar pactos feitos entre o que deveria nos defender e pessoas assim (políticos e ladrões, que no final dá no mesmo), cansa ver o 'malandro' com (ARGH) jeitinho brasileiro sempre na melhor, cansa escutar que o mundo é dos espertos e se vc for burro perde tudo. Olhar isso tudo e observar a juventude de hoje extremamente alheia a tudo que ocorre no mundo, estudando apenas pra passar no vestibular, sem ter o mínimo ponto de vista crítico acaba cansando também. Cansa ter que aturar político com cara de merda dizendo que tudo 'melhorou', que a gente não tá na crise e é isso que importa, pessoal! simbora dançar um sambazinho na porta de casa e assistir um futebolzinho pra animar a vida! afinal, é só isso que importa né? carnaval e futebol, uma cervejinha e uma morena dançando praticamente nua na sua frente (não pela nudez, mas pela banalidade do corpo da mulher, enquanto ela acha que isso é sinônimo de liberdade.. enr?). Cansa olhar isso tudo e ver que você simplesmente não pode fazer nada. Olhar que não adianta, que você não é mais aquela guria cheia de sonhos que a tempos atrás acreditava que as coisas iam melhorar e que ao menos um dia a galera iria chegar a ter um nível intelectual alto o bastante pra usar dois nêuronios e observar que tá tudo errado... Cansa ver que mesmo que você cresça, independente da sua profissão, a duvida de saber se há como mudar o mundo permanece, que sua ideologia tá simplesmente se perdendo, que a 'classe dominante' tá aí pra controlar todo mundo e whatever se você tá achando isso ruim ou não, já que todo mundo simplesmente é dominado e PRONTO, não se pode reclamar, até porque não há o que fazer, só chegar na próxima eleição e ou votar em branco/nulo (que sou EXTREMAMENTE contra e sei a diferença, obrigada) ou no menos filho da puta e esperar em deus que as coisas melhorem (agora experimenta ser ateia). Cansa observar que você não tá naquela de consumir, cansa observar que você não é mais um daqueles que é assaltado e simplesmente conseguem esquecer tudo já que seus pais compram tudo novamente um dia, esperando que você não seja assaltado. Afinal, é algo tão normal né?
É, cansa. É triste ter a sensação de incapacidade, que a única coisa que você pode fazer é escrever no seu blog, esperar que isso toque ou pelo menos conscientize alguém nem que seja por alguns segundos. Ficar naquela de 'crescer', se tornar alguém na vida e tentar melhorar de condição é tão vazio... É tão triste saber que essa situação é no país todo, que a opção que você tem é sair desse lugar e esperar não ocorrer nada contigo em outro... Ainda que isso signifique ter que se lascar muito estudando, porque pra quem não tem muito poder aquisitivo e é assaltada 2x no ano com o pouco que seus pais conseguem te dá, fica bem difícil achar que as coisas vão cair nas suas mãos simplesmente.
Não sei exatamente como terminar isso.. Mas, quem tiver lido, bora parar pra pensar um pouco né? Nem tudo é sexo, futebol e carnaval (ou whatever), tá bom de se conscientizar e procurar no seu próprio meio de influência tentar fazer algo. Seja lá como for, faça algo, é melhor do que acreditar, cegamente, que tá tudo normal, que você vive numa realidade boa onde todo mundo é feliz e que isso foi apenas um dia sem sorte. Por mais que várias vezes seja mais fácil e reconfortante crer nisso.

'it seem to me, people know not
the extent of their involvement.
things are not as they seem,
underneath the beast is not clean.
but we support the leaders who use
media to make them seem so clean'

@ Soldiers of Jah Army.

sábado, 27 de junho de 2009

Don't let the sun be the one to change you.

Depois de aproximadamente 4 meses e 18 dias saindo sempre que possível (leia-se todas as sextas e sábado, além dos possíveis feriados), passei uma noite em casa! 'Nossa, grandes merda' você deve estar pensando, mas vamos analisar a situação pacientemente, até porque, qualquer pessoa que vá analisar meu perfil vai perceber que sou muito mais ficar em casa vendo filme do que ir pro PP (ou cachaçaria) beber até 3hrs da manhã e acabar tendo uma ressaca de não querer sair da cama (ressaca-consciência-pesada-fiz-merda é especialidade da casa).
Anyway, cheguei a conclusão que meu desespero pra sair de casa todo fim de semana se deve ao término do meu relacionamento (putaquepariu agora eu só falo disso, tô o fim mesmo), devido ao fato de ter andando perdida e todo aquele blábláblá que quem me conhece já ouviu horrores. Mas enfim, o fato é que por estar saindo todos os fins de semana (e feriados!), acabei me ferrando no colégio, já que passava meu fim de semana saindo e com ressaca (descobri o que era preguiça pra estudar não tendo literalmente nada mais útil pra fazer depois disso), fui pra 14 recuperações no semestre (50 físicas + 10 químicas + 90 matemáticas + 23 biologias e até mesmo gramática!), não sabia o que era ler um livro sem ser 'obrigada', não via um filme fazia eras e já não aguentava olhar pra minha lista de música e descobrir que não tinha nada novo... sem contar temporadas de lost, the big bang theory e tantas outras que eu não tinha visto.
Mas hoje, finalmente decidi ficar em casa! Foi difícil, admito, principalmente levando em conta que foi o último Sábado antes de acabar o parque do povo, a única coisa que me prendia a ficar em casa era a preguiça de me levantar e os filmes interessantes que eu tinha criado vergonha na cara pra ir locar (peguei 210938123x o celular e por pouco não liguei desesperada pro povo 'BORA SAAIIR!'). Whatever, o que importa é que fiquei, vi 2 filmes muito bons ('little miss sunshine' e 'o ano em que meus pais sairam de férias', recomendo), tirei 90112 fotos e comecei a navegar pela internet, baixando séries, bob dylan e descobrindo blogs interessantes.
Mas o que realmente me fez vir aqui escrever (além da súbita inspiração que me dá lendo blogs engraçados, onde eu juro que sei fazer a mesma coisa e enr, definitivamente não sei), foi o fato de que OH MY GOSH, wtf geração é essa? Descobri que não fazia ideia da utilidade de um twitter (ou inutilidade, whatever), que não apenas não sei qual é a graça do 'meldels' e 'comofas/' mas também não tenho um facebook, mas tirando o lado das coisas da galera moderninha-tosca, descobri que não sei milhões de novidades geeks/nerds que a algum tempo atrás eu seria a primeira a usar ou críticar... O fato é que acabo de descobrir que tô ficando excluída até mesmo do círculo social que me sentia melhor (geeks, nerds, cdfs, enfim..) a troco de q? Aliás, a troco de que eu deixei minhas noites felizes na cadeira do pc? E ao mesmo tempo me pergunto o que é mais ridiculo, reagir da forma como eu reagi, saindo pra todo canto só pra não parar e se encontrar sozinha, ou ficar em casa no pc relembrando besteira e escrevendo cuzice em fotolog/blog?...
Que seja, o fato é que esse post é pra anunciar (pra me afirmar, na verdade), que a velha ana voltou, claro que não vou deixar de sair (amanhã tem pp, hahahaha), mas obviamente vou parar de falar de fuckin' relationSHITS nesse blog e debater coisas mais interessantes... Claro, quando aparecerem coisas interessantes, que como já mencionei no outro post, espero ansiosamente que apareçam logo.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Alright Still [2]

Incrível como voltar do Parque do Povo me dá uma inspiração imensa a ponto de chegar aqui pra escrever minhas bobagens (pq ultimamente só tem saido bobagem sobre fuckin' relationships that didnt go so well), but whatever, vamos falar do meu São João! Não que São João seja lá uma data super importante que eu grave no meu calendário, mas sempre ocorre alguma coisa interessante que pode-se ser comentada.. Por exemplo, a 2 anos atrás estava eu chorando porque tinha acabado com meu namoro-de-1-dia, até que recebi o convite pra ir pra casa de uma amiga, onde encontro um antigo paquerinha e subitamente a dor passa (é, mania de substituição)... No outro ano, já namorando, passei uma das noites inesquecíveis com meu ex-namorado, com direito a deitar no colo, ficar fazendo carinho até tarde, chocolate quente, beijinhos e felicidade total... E esse ano, estou eu solteira, marcando com a ex do primeiro menino citado aqui (o que eu tava chorando por ele, hahaha), descobrindo que as coisas realmente perdem a graça e pra fechar com chave de ouro acabo vendo meu ex, sentindo abuso e fingindo nunca ter visto na vida. É, as coisas REALMENTE mudam.
Mudança. Porque nunca pensei em passar um São João no Parque do Povo... São João sempre foi sinônimo de família, amigos, tranquilidade... E não de ir ver um monte de prego bebendo, forró-merda tocando e um cheiro insuportável de xixi (não sei porque o povo gosta tanto do portal, ali é o fim), só que, por incrível que pareça, parque do povo nesse ano me pareceu a opção mais plausível! Mesmo sabendo de todas as consequências de se ir pra lá, mesmo saindo da casa da minha tia (onde minha família se encontrava) pra ir me submeter a essa situação degradante. Além disso, mudanças ocorreram em diversos niveis: da mesma forma que eu olhei com cara de nojo pra pessoa que a exatamente 1 ano atrás eu não me imaginaria viver sem, vejo que cheguei num estado de perder o interesse por alguém que no dia anterior parecia a melhor oportunidade, algo que é realmente frustrante. O que mais me toca nisso tudo é que é como se tudo tivesse perdido a graça depois dele, ou que eu ainda esteja ligada ao 'cara que eu olhei com nojo' a ponto de não conseguir sentir nenhum estimulo com outra pessoa. É, seria isso o apíce do fim? Porque não conseguir se relacionar psicologicamente ainda vai, já que pra entrar nessa área da minha vida tem que escavar muito até que se ache uma entrada (coisa que ninguém tá afim de fazer, hahaha, pelo que tenho observado), mas chegar até a parte física? Quer coisa mais decadente do que isso? Quero só ver até onde essa falta de vontade vai chegar, porque se já atingiu até isso, vou virar uma pedra anti-social que não responde a nenhum estimulo...
Nesse ponto, a velha questão de sempre retorna: sempre vai existir alguém que vai quebrar suas barreiras... mas cadê, home, essa pessoa? Se eu for registrando cada desilusão que vem ocorrendo, o blog vai se tornar uma merdinha emo deplorável... A necessidade de acontecer algo novo me atormenta. Mudanças, no aspecto geral da minha vida, porque 'do que eu preciso é lembrar, me ver antes de te ter e de ser teu, o que eu fazia, o que eu queria, o que mais, que alguma coisa a gente tem que amar, mas o quê? não sei mais!', afinal, tá foda ficar vendo série pra esquecer das merdas. Sempre chega a hora de deitar a cabeça no travesseiro e pensar 'carai, what the fuckin PORRA is that?'

sábado, 13 de junho de 2009

The Same Old Fears.

Ia fazer uma fase 'alright still', já que as coisas estavam num estágio que dava pra aguentar... Mas parece que, realmente, tudo explodiu e caiu aos pedaços, onde eu fui a bomba e o 'estopim' de cada situação.
Ando perdida, desligada e definitivamente sem saber que rumo tomar. É incrível como o término de um relacionamento pode mudar tanto alguém, seja pra melhor ou pra pior, ao ponto de você se tornar tudo aquilo que você detestava. Fiquei perdida, tentei me encontrar em tudo aquilo que eu não sou nem nunca fui, em outras pessoas, em outras conversas, em outros 'jeitos' de ser que não condizem com a guria chatinha e abusada que vos escreve. Busquei outros locais, outros pensamentos, bebidas e.. pra que? No final de tudo as mesmas perguntas, o mesmo fim... A mesma confusão por não entender como funciona todo esse sistema em que hipocrisia é a palavra de ordem e foda-se quem achar ruim.
Talvez realmente eu tenha errado em deixar uma das coisas mais fodas que aconteceram comigo ir embora (ou, no caso, expulsá-la), e no final descobrir que o resto não era tão importante quanto eu pensava... Talvez eu realmente tenha errado em fazer com que 1 ano de construção fosse pro inferno por 'detalhes', 1 ano de intimidade (brincadeiras, cheiros, vontades.. tudo) acabasse por algo que eu nem sequer tive confirmação.. talvez eu tenha errado em ser tão influenciada e ter julgado tanto alguém que evitou me julgar durante tanto tempo... Talvez eu tenha sido/seja ingenua em ainda acreditar que aquilo tudo era perfeito e que nunca vou conseguir construir nada semelhante novamente... Quem sabe? No final, acho que nunca vou saber se fiz certo ou errado... Sei que me arrependo. Me arrependo de ter deixado tudo de lado, de ter destruído algo que demorou tanto, que era, realmente, algo tão importante pra mim, a ponto de ter me visto tão deslocada depois do final.
Não sei exatamente o porque de escrever isso agora, 4 meses depois do ocorrido, quando tantas pessoas já passaram por ambas as vidas e tudo nem sequer 'importa' mais. Mas sei lá, pra mim importa. Importa perceber que a gente pode sim se arrepender de confiar tantos nos outros e não enxergar que a única pessoa que esteve do seu lado durante tantos momentos só foi chutada por você... Importa perceber que você pode estar agindo como alguém egoísta e nem sequer reparar, durante tanto tempo, em tantos momentos, magoando alguém que no final era tão importante e só você não chegou a enxergar.
É ilusão pensar que a situação podia ser diferente ou que ainda pode mudar. Tudo já acabou e fui eu que 'fiz' isso... Só que simplesmente não entendo porque ainda resisto tanto em engavetar a história e esquecer... Afinal, passaram-se 4 meses e é como se nenhum sentimento tivesse mudado, cadê o famoso 'tempo que muda tudo'? Será que eu vou ter que esperar me ver interessada em outra pessoa pra poder esquecer? Sei lá, acho que o ponto, no final, é o mesmo: o fim chegou, todo mundo percebeu e eu, pra variar, tô atrasada.
Depois de tantas mudanças, depois de esperar tanto, me pergunto.. o que fazer agora?

terça-feira, 26 de maio de 2009

Alright Still...

Depois de certos acontecimentos cheguei à conclusão do porquê de andar tanto com meninos e evitar, determinadamente, o sexo feminino... Não apenas porque sempre fui a 'excluída' que não curtia se maquiar e ter bolsas novas da Kipling, mas porque meu senso de amizade tende a ser mais próximo da 'coletividade' dos meninos e não do egoísmo exacerbado das garotas.
Não, não curto a pseudo-ética burguesa em que cada um deve estar por si e que cada um é dono do seu nariz, se 'lixando' pro que aconteça ao outro, algo extremamente presente no convívio feminino. Ao contrário, justamente por me importar tanto já fui taxada de metida diversas vezes, experiências as quais me ajudaram a restringir e refinar quem são as pessoas as quais eu devo me dá o trabalho de analisar e opinar, quem são aqueles que me dão intimidade o bastante para isso.
Justamente por condenar essa pseudo-ética do cada-um-por-si, levei em consideração muita coisa que alguns já me falaram (até demais), o que foi bom e ruim ao mesmo tempo... Porque, apesar de me sentir 3x mais culpada quando alguém me aponta os erros, quando alguém me expõe ou me julga superficialmente, aprendi bastante sobre amizade, inclusive como encontrá-las. As que encontrei realmente valeram por tudo, são aquelas que me apontam os erros, são aquelas que me incomodam, são aquelas que tiram uma noite pra sentar na minha cama e falar exatamente tudo que pensam sobre determinada situação, me ajudando a ver sob outro ângulo o mesmo quadro, me ajudando a conhecer um pouco mais sobre mim, sobre minhas diversas faces.
Amizade é algo muito relativo e, realmente, raro de encontrar. Não que seja algo novo descobrir que há pessoas que pensam de formas diferentes da minha sobre esse ponto, mas novamente não entendo, me intrigo e questiono: como essas pessoas vêem um amigo? Quer dizer então que cada um deve viver sua vida sem ter opinião sobre a do seu ‘companheiro’, como bem quiser, sem se importar, sem nem alertar? Isso não seria um individualismo gerado numa sociedade em que tudo gira em torno de si mesmo e se importar com o outro é sinônimo de idiotice?
Enfim... Ou sou muito criança e não consigo entender realmente o que se passa na cabeça dessas pessoas ou tudo tá muito errado... De qualquer forma, tudo que consigo concluir é que graças a deus sou uma exceção e espero continuar assim por um bom tempo. Nem que pra isso só consiga manter relações com garotos.

domingo, 1 de março de 2009

Wish You Were Here.




música que consegue e sempre conseguiu dispensar palavras.. porém ainda vale dizer que nesse processo evolutivo, cada dia me impressiono mais com o quanto tenho a aprender, como a dor pode ser um 'sentimento belo' pois deixa o ser humano da forma mais humana possível, principalmente quando essa dor tá associada a diversas 'saudades' sucessivas e 'faltas'. saudades de pessoas, de momentos, de estados, de tudo aquilo que não pode retornar, todos aqueles momentos que já não fazem nem nunca poderão fazer novamente parte da sua realidade, do seu universo. saudades de ver as coisas de uma forma mais simples, das angustias anteriores, do pensamento positivo hoje um tanto quanto perdido, saudades de tudo aquilo que eu nunca tive e de 'tudo que ainda não vi'. uma vontade de falar tudo o que passa na cabeça, uma vontade de gritar pra todo mundo, conversar com todo mundo, de passar uma tarde inteira dialogando e filosofando sobre toda essa merda que nós cerca e que simplesmente não pode ser explicada no final, de beber, de me entregar a um cigarro, de entregar todos os meus ideais e viver outra vida qualquer, menos complicada, passar a fazer a social com todos aqueles q eu condeno (ou tenho pena, sei lá), ou até mesmo se isolar e ficar lendo, se tornando cada dia mais arrogante e completamente imbecil.. uma coisa vai puxando a outra, um assunto ao outro, aí você lembra novamente das pessoas que você sente falta, lembra de como you wish they were there, as duvidas te enchem o saco e vc acaba jogando tudo pra relatividade, ou colocando outra música e refletindo sobre isso até não aguentar mais e, ops, jogar na relatividade novamente. mas q porra de relatividade é essa? indiferença ou simplesmente deixar pra lá por não conseguir resolver nada ou encontrar respostas pra nada? e jogar tudo isso no lixo não seria indiferença?
ah porra, como eu sinto falta dela, do seu sorriso, de sua simplicidade..
e como eu sinto falta dele, meu deus! minha ilusão, tudo aquilo perdido, todo aquele amor, tudo isso que eu guardo e tento parar de alimentar. mas a vontade de jogar tudo pro alto, de ligar e dizer que o amo passou. a vontade de largar tudo e dizer que me arrependo e de que tudo estava errado, simplesmente passou. passou a vontade de me arriscar completamente, o medo de sofrer reinou e eu acho que vai durar...
mas disso nem quero falar.

é, confusão do caralho, eu odeio escrever coisas pro fotolog e acabar postando no blog, por isso tá uma bagunça sem nexo, enfim. é só pra registrar, nway.


fui.